Até na vida a dois, quando não dá mais, é melhor separar e não voltar. Esse vai e vem, puxa e encolhe, nunca faz bem. E, assim, pode ser profissionalmente, em empresas ou qualquer ramo de negócio. No CSA, não poderia ser diferente esse relacionamento entre “tapas e beijos” entre Rafael Tenório e Raimundo Tavares.
É inegável que os dois juntos deram tudo o que o clube precisava ter nesses últimos quatro anos. Nesse período eles formaram a dupla que todos sonhavam. Era um desejo de consumo, até pelos resultados conquistados. Um cuidava da gestão administrativa e financeira, enquanto o outro assumia o lado do futebol.
Nesse curto espaço de tempo, foram dois títulos estaduais, que o CSA não conquistava há 10 anos; uma participação na Série D do Brasileiro; no ano seguinte o título da Série C; depois o vice-campeonato da Série B; e, em 2019, a participação na Série A, depois de mais de 30 anos.
Nem o rebaixamento para a Série B desse ano, tirou o brilho dessa campanha vitoriosa do clube nesse período. Seja qual for a série, o importante é participar, principalmente para quem não tinha nada, que era o caso do CSA, chamado na gozação de “time fora de série”. Mas, agora, o amor – no bom sentido da palavra – acabou.
Raimundo Tavares deixa a responsabilidade no futebol do clube, se licencia por dois meses da presidência do Conselho Deliberativo, e garante que só o tempo vai dizer quem tinha razão. Em sua carta de despedidas, até lembrou o senador Fernando Collor, quando dizia: “o tempo é o senhor da razão”.
Em 2019, já no finalzinho do ano e antes de se encerrar a Série A do Brasileirão, Raimundo Tavares deixou o CSA, divulgou uma carta, agradeceu a todos que lhe ajudaram na caminhada, mas, em nenhum momento, citou o nome do presidente Rafael Tenório. Dois meses depois, com o peso de uma carga bem pesada nas costas para contratar e tomar conta de tudo, Tenório convida Tavares que volta ao futebol do clube. Estava, novamente, formada a dupla RT no CSA. Mais uma vez a idéia era: um RT na gestão/finanças e o outro RT no futebol.
Mas, a rigor, não era assim que estava funcionando no CSA. Os problemas e as discussões, entre eles, aumentaram, já não falavam mais a mesma língua e, ainda, com atravessadores entre os dois.
Espera lá: essa história vou contar no próximo artigo. Aguarde novos e picantes capítulos. Nossos comerciais, por favor.
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